sábado, 24 de março de 2012

"Eu não entendia, não entendo e nunca poderia entender – veja bem, ele dizia me amar. Sim, claro, eu sou uma doente mental que acredita no que nos dizem... "
_Fernanda Young
"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

sexta-feira, 16 de março de 2012

“Confesso que de repente me aflige saudade de coisas nunca acontecidas. Tenho saudade de coisas futuras, tenho saudade do que nem sei se irá existir.”  Caio Augusto Leite
“Vou deitar, pensar, pensar, pensar, planejar, ter saudade de você e quem sabe, com sorte, eu durmo.”
 Caio Augusto Leite


“Eu me importo demais com pessoas de menos. Eu choro demais por problemas pequenos. Eu tenho medo do que não existe. Eu sofro de amor calado.”  Caio Augusto Leite
“Eu fiz a minha parte: te esperei. Você não chegou: então eu sigo em frente.”
"Não diz mais nada, não iluda mais, não faça promessas vazias. Vá embora, vá agora, vá sem volta. Pra que sustentar um amor que se arrasta pelo chão?"

quarta-feira, 14 de março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

"Qualquer um pode fazer você sorrir, mas nem todos podem fazer você feliz".
Ela: Era amor?
Ele: Era.
Ela: E agora é o que?
Ele: Bem mais do que isso.
"Não sou nada, não tenho nada. Mas é pela simplicidade do meu nada que te ofereci tudo e você não quis".